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Módulo 4 – Construir – entrevistas e relatos biográficos

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Visualizando 26 respostas da discussão
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    • #1103

      Módulo 4 – Tecnologia Social da Memória: construir – entrevistas e relatos biográficos

    • #1477

      Como manter o foco sem interromper o ritmo próprio caso o entrevistado seja demasiado prolixo?

      Ex: Se pergunto a minha mãe; Fulana gostou do bolo de milho que você fez? Ela começa a narrativa no dia anterior, quando uma colega comentou que fulana gostava do bolo de milho, relata que comprou os ingredientes, que foi a manicure, a feira, que deixou a lavadora ligada quando saiu, para estender a roupa quando voltasse da rua, então conta uma história que a manicure contou e conta que contou a manicure que fez o bolo de milho para fulana e descobriu que a manicure também queria bolo de milho, etc, etc… Minha mãe é a melhor pessoa para eu fazer os exercícios da entrevista.

    • #1528

      Eu tenho dificuldade com pessoas assim… que aproveitam o momento da entrevista para fazer um diário da vida, mas pelo que estou vendo no curso é necessário saber ouvir para quem quer falar! Então vou desenvolver minha paciência! rsrs

       

    • #1529

      Quanto ao módulo gostei dos exemplos de perguntas, principalmente as que atrapalham, pois é o tipo de pergunta que eu faria.

    • #1582

      Isadora B. Athias
      Participante

      Muito interessante este percurso da construção de narrativas que vem do coletivo/compartilhado ao individual com estas 4 maneiras: Roda de História, Círculo de História, Entrevista e Relato Biográfico. Gostei de tentar imaginar qual se aplica a determinadas situações, ou até mesmo, se todos podem ser usados para a construção de uma mesma narrativa (uma mesma eu usei aqui pensando na história de uma instituição, ou bairro, como é o nosso caso aqui em Botucatu).

      Por exemplo: em um primeiro momento, optamos por uma Roda de Conversa pra criar ligação e afinidade com aquilo que pretendemos construir. Em um segundo momento, após semanas talvez, convidamos as mesmas pessoas para um Círculo de História, quem sabe com temáticas mais específicas, definidas coletivamente por demanda do próprio grupo. Tendo em vista um produto final que querendo ou não, será do grupo. E a partir daí, explorar, as Entrevistas, de repente alguém ficou querendo trazer uma história, ou um caso. Ou mesmo a partir dos relatos que foram apresentados nas atividades anteriores, as perguntas viriam de forma mais aprofundadas. E por fim, deixar esse espaço aberto para receber os relatos biográficos.

      Fiquei pensando nesse percurso, mas a verdade é que enquanto eu escrevia, me vieram outros caminhos. Queria saber no Museu da Pessoa como é feita a escolha da maneira de construir a narrativa, vocês utilizam mais de uma para um mesmo projeto?  Destas diferentes maneiras, em qual momento e como é feita estas escolhas? Pois as possibilidades são inúmeras!

       

    • #1671

      Marcia Trezza
      Moderador

      Oi Débora e Vivian, chegando o momento das entrevistas…

      Débora, você chegou a entrevistar a sua mãe? Se sim, como foi?

      Realmente, cada pessoa tem um ritmo e um jeito próprio de contar sua história e, como viram no curso, o roteiro não é um questionário e sim uma referência com perguntas que a ajudam a construir sua narrativa.

      Como Vivian falou: “é necessário saber ouvir”. Quando entrevistarem, poderão incluir outras perguntas, a partir do que for sendo contado. Vocês viram que a entrevista é sempre um produto em co-autoria entre a pessoa que entrevista e a pessoa entrevistada e o conteúdo é a sua história de vida.

      Seguimos conversando…

       

    • #1673

      Marcia Trezza
      Moderador

      Oi, Isadora!

      Sim, são vários os caminhos para a construção da narrativa que o projeto propõe. Como você bem observou, o grupo ou a organização poderá escolher quais metologias aplicar para realizar a escuta e registrar as memórias. E poderá utilizar mais de uma para um mesmo projeto, a partir das definições do diagrama de sentido da memória. Mas, como dissemos nos nossos encontros, o próprio diagrama poderá ser revisitado e reformulado a partir de reflexões durante o desenvolvimento do projeto.

      Sobre em qual momento são feitas essas escolhas, geralmente no início e  conforme o plano de trabalho, que também poderá ser aprimorado. Pode acontecer de pessoas que foram sendo envolvidas no processo, após conhecerem ou vivenciarem alguma metodologia, proporem sua aplicação em outros momentos ou com outros grupos.

      Como são feitas as escolhas, sempre observamos o por quê e para quê aquela metodologia, que tem suas especificidades. Por exemplo, a roda de histórias poderá, como você disse, ser uma forma de criar ligação com o que estão construindo e ser também uma oportunidade de cada pessoa do próprio grupo contar um acontecimento de sua história de vida e escutar os seus parceiros. E, temos projeto, em que ela foi a metodologia central, realizada com diferentes grupos, algumas temáticas, outras não.

      Além de diferentes metodologias poderem ser aplicadas com diferentes grupos, pessoas que participarem, por exemplo, da construção da linha do tempo coletiva ou da roda de histórias, poderão ser convidadas também para contarem a sua história de vida na entrevista.

      Espero ter respondido às suas perguntas, mas vamos conversando, pois como você disse, são várias as possibilidades!

       

       

       

       

       

       

       

    • #2297

      Apesar de já ter experiência com entrevistas, esse módulo me trouxe dicas interessantes. Sempre maravilhoso aprender mais.

    • #2441

      Olá pessoal. Este módulo  clareou muitas coisas para mim. Já realizei algumas entrevistas sem muito conhecimento, sem querer acertei algumas e errei várias. Captei imagens  e sons via celular e com uma câmara dslr. Luz , enquadramento, som… Muitos detalhes e temos que experimentar bastante. Praticar, assistir, praticar e assistir muito

    • #3538

      Ainda não realizei nenhuma entrevista.seguindo essas diretrizes.Mas, com certeza, estarei em breve fazendo pessoalmente em um NCI Núcleo de Convivência do Idoso, pois ainda tenho contato com algumas pessoas que participaram de atividades em um Projeto Guardiões do Brincar,no qual eu coordenadora de turma.mas, estarei muito atenta,prestando e dando muita importância ao entrevistado,sera necessário parceria e empatia.

    • #3539

      A cada momento aprendo,e me capacito de maneira que poderei realizar entrevistas,aúdios ou vídeos, que com certeza deixarão marcas valiosas na vida das pessoas escolhidas, cada um tem diferentes reflexões sobre sua trajetória de vida, experiências muito significativas.Estou com muitas expectativas e idéias, já estou vendo a alegria de estar com a turma e fazer a captação dessas preciosidades,e cada um terá a certeza de que sua marca estará registrada no Museu da Pessoa.

    • #3543

      Gostei muito dessa ultima forma da entrevista, dá-se liberdade de brotar emoção na narrativa.
      O foco na historia e na pessoa.

    • #3801

      Julio Cezar Chaves
      Participante

      Eu estou super atrasado. Estou gostando muito do Curso, todavia, não estou conseguindo acompanhar.

    • #3803

      Bem instrutivo todo esse conteúdo abordado no módulo 4, como construir o processo de entrevistas e relatos biográficos, ou o que se quer transmitir.e a forma correta de s editar o contéudo apresentado pelo entrevistado, nos dá informações de como fazer uma articulação das partes da narrativa para
      que se produza uma excelente entrevista em audio,texto ou vídeo.Sendo de extrema importância o respeito á história de vida de quem nos conta.

    • #3804

      Bem instrutivo todo esse conteúdo abordado no módulo 4, como construir o processo de entrevistas e relatos biográficos, ou o que se quer transmitir.e a forma correta de s editar o contéudo apresentado pelo entrevistado, nos dá informações de como fazer uma articulação das partes da narrativa para
      que se produza uma excelente entrevista em audio,texto ou vídeo.Sendo de extrema importância o respeito á história de vida de quem nos conta.

    • #3813

      Cheguei até aqui pensando na forma simples e desprenteciosa que seria uma entrevista. Percebo que não. É complexo pensar que desde o preparo até a finalização eu – entrevistador – posso direcionar a entrevista e ganhar uma história diferente da que gostaria de contar. Achei super interessante os exemplos de canais de entrevistas, me deu insights sobre o projeto que pretendo realizar.

    • #3864

      Tiago de Oliveira
      Participante

      Organizar o roteiro da entrevista é essencial para o sucesso da condução da atividade. Por isso, precisamos antes de tudo preparar as questões que conduzirão a entrevista.

    • #4178

      Casa de minha avó
      Participante

      Estou pensando em duas coisas se for possível, eu mesmo ser o meu entrevistador para contar duas histórias extraordinárias : uma das viagens que fiz à ISRAEL ou a vivência da casa de minha vó.

    • #4382

      Módulo muito completo e esclarecedor!

      Estou maravilhada com o curso!

      Não consegui acessar o Livro Tecnologia Social da Memória. Alguém conseguiu?

       

      Abs
      <p style=”text-align: center;”></p>

    • #4388

      Ludmila de Moura
      Participante

      Nossa! Quanto conteúdo interessante.

      Não vejo a hora de começar a fazer as entrevistas, mas antes temos que planejar nosso Núcleo, ainda em construção.

      Sempre gostei de ouvir histórias … agora com objetivo diferente…

      Muito a aprender ainda…

      E que belas histórias no Museu da Pessoa … situações que nem havíamos pensado, como a forma dos casamentos antigamente, as separações das famílias na guerra … é diferente de ler ou ouvir em um jornal.

      É mais intenso quando contado por quem viveu aquela história … muita emoção…

    • #4425

      Silvia Muiramomi
      Participante

      Muita informação boa no modulo quatro, e a certeza de que, como entrevistadora, terei de aprender a controlar minha ansiedade, pois sou o tipo de pessoa que termina a frase que o outro ainda esta elaborando para contar….isso vai ser um problema rsrsrsr

      Em relação ao roteiro, imagino que no meio da entrevista, muitas vezes os elementos da narrativa vão mudando o foco da historia, ai fico me perguntando, aproveitamos a ampliação da narrativa, ou engessamos no roteiro elaborado?

    • #4427

      Muito bacana a experiência da entrevista. Nosso grupo Contadeiras entrevistou hoje, João Lima, diretor, ator, palhaço e feliz!

      Uma coisa que percebi, é que duas pessoas entrevistando é muito apropriado, mesmo sendo uma a principal. Eu fui fazendo a entrevista e como conheço João Lima mais do que as meninas, deixei passar um gancho muito bom que foi pego por Lucianna, que é quando João do Ser Palhaço e ela perguntou o que seria isso. Quando ouvi, não me deu curiosidade, pois como fiz o curso de palhaçaria com ele, sei bem o que ele dizia, mas Lú, perguntou e a resposta dele foi , como não podia deixar de ser, muito bonita. Minha maior dificuldade é me segurar pra não comentar. O mesmo problema que tive quando fia a entrevista para a colega na aula do módulo. A vontade de trazer minhas experiências também e trocar figurinhas, hahahaha. Um ótimo exercício de controlar a ansiedade como bem disse no comentário acima a colega Silvia Muiramomi

    • #4428

      Olá, boa tarde.

      Não consegui baixar o livro Tecnologia social da memória aqui no site, mas encontrei na internet.

      A versão mais atual é de 2009?

    • #4429

      Iris Correa Carvalho
      Participante

      Olá,

      Também não consegui baixar o livro TSM pela plataforma.

    • #4779

      Soraia
      Participante

      As orientações para a realização das entrevistas foram muito importantes. Esse cuidado com o entrevistado e todo o processo da entrevista interfere na qualidade do resultado. As dicas técnicas foram essenciais.

    • #4780

      Soraia
      Participante

      O livro Tecnologia Social da Memória não esta mais acessível.

    • #4937

      Walmir Halembeck
      Participante

      <span style=”color: #444444; font-family: Montserrat;”>Sobre as entrevistas e relatos biográficos tive no, Jornal Terra Indígena como universitário pude fazer pesquisa de campo junto aos índios Terenas. Fui muito bem acolhido nas aldeias de Aquidauana e Cuiabá. Devido uma mistura de empatia com a minha semelhança física com o grupo, que ajudou muito. Conheci um informante especial, o índio Pascoal, poderia reconhece-lo como um antropólogo em meio aos nativos, que amava e conhecia profundamente a cultura Terena.</span>

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